segunda-feira, 23 de março de 2009

Em PORTUGAL: Primeira Unidade Mundial de Tratamento de Resíduos Urbanos com Minhocas.O CLARO: Tecnologia inteiramente portuguesa, com certeza, ó pá!

DIRETO da FONTE do RAIZ online.com

http://raizonline.110mb.com/paginavintetres.htm



Compostagem de resíduos

Primeira Unidade Mundial de Tratamento de Resíduos Urbanos com Minhocas

A funcionar desde 1991, a Amave - Associação de Municípios do Vale do Ave dá agora um novo passo na sua história ao colocar minhocas a tratar resíduos sólidos urbanos (RSU). A sua unidade de vermicompostagem, com capacidade de tratar 1000 toneladas de RSU por ano, foi publicamente apresentada, no CITRUS – Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Urbanos. O projecto foi realizado pela Lavoisier - Gestão e Valorização de Resíduos.

«A Amave apostou nesta tecnologia, ainda que numa pequena escala, pelo potencial que esta apresenta, nomeadamente quanto à obtenção de um produto final (húmus) de qualidade superior e pela reciclabilidade que os materiais não biodegradáveis - plástico, vidro e metais - apresentam no final do processo», explica António Quintão, responsável técnico da associação de municípios. Desde o início do ano que a unidade, que implicou um investimento de 250 mil euros, está em fase de testes.
6,8 milhões em novas infra-estruturas
Além desta infra-estrutura, foram também apresentadas as obras da plataforma de triagem e a ampliação da capacidade de triagem, no âmbito da implantação do Plano de Acção 2007 – 2016, onde foram investidos mais 2,3 milhões de euros.

A plataforma de triagem é uma valência que dotará o CITRUS de um espaço de recepção e armazenamento de fluxos, como resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. Já a ampliação da capacidade de triagem, conseguida através da de uma extensão do edifício original e da implantação de uma nova linha de triagem, dará uma capacidade de resposta significativamente superior à existente. Esta nova linha, com uma capacidade de processamento superior a duas toneladas de resíduos de embalagens de plástico e metal provenientes dos ecopontos, é dotada de um bunker de alimentação e métodos de separação balísticos e ópticos.

Para este ano é também prioridade da Amave a remodelação da sua unidade de tratamento mecânico e biológico, que data de 1995. «Vamos montar a montante do processo de bio-reacção um processo de pré-triagem de RSU e dotar um dos bio-reactores de capacidade para tratar resíduos urbanos biodegradáveis recolhidos selectivamente, o que não sucedia até agora», desvenda António Quintão. A obra, que envolve 4,5 milhões de euros terá de estar concluída até 30 de Junho.
Reciclagem por meio de vermes supera os 80%
Através deste processo é possível reciclar mais de 80% dos resíduos urbanos que de outra forma teriam de ser colocados em aterro ou incinerados. Esta tecnologia, é pioneira a nível mundial, apresentando-se assim como uma solução de tratamento interessante, e complementar, para aqueles resíduos que infelizmente o cidadão ainda não coloca nos sistemas de recolha selectiva porta-a-porta ou nos ecopontos.


Trata-se de uma solução tecnológica inteiramente portuguesa, através da qual os resíduos urbanos não separados são tratados por minhocas que digerem toda a componente orgânica (restos de comida, resíduos de jardins e papel e cartão sujos) transformando-os em húmus, um material fertilizante dos solos. A espécie de verme utilizada é comummente designada por «vermelha californiana».

Paralelamente, as embalagens de plástico, os vidros e os metais ficam limpos e em condições de serem reciclados, reduzindo-se radicalmente os resíduos a enviar para aterro ou incineração, cuja fracção remanescente é inferior a 20% do resíduo original.

Para além de ser ambientalmente muito vantajosa, esta solução apresenta baixos custos, o que a torna muito competitiva face às outras soluções existentes no mercado.

A Quercus acredita que a vermicompostagem de resíduos urbanos vai ser decisiva para se atingirem altas taxas de reciclagem com baixos custos e por isso vai sensibilizar o Ministério do Ambiente para viabilizar os projectos que surgirem com esta tecnologia.

Para além da AMAVE, já está prevista para este ano a construção de mais duas unidades deste género, uma no concelho do Nordeste em S. Miguel (Açores) e outra no Parque Ambiental da AMALGA em Beja. Vários outros municípios também já demonstraram interesse em avançar com esta tecnologia.

O projecto da AMAVE tem ainda o apoio da Sociedade Ponto Verde, sendo o equipamento fabricado pela empresa portuguesa Plasmaq.

Compostagem doméstica
A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos (representam 40% do total de Resíduos Sólidos Urbanos que produzimos em casa), transformando-os em composto para o solo. Uma solução ideal para quem tenha uma horta, quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental que esses resíduos poderiam ter caso fossem parar, por exemplo, a um aterro.

(ver video)


A Agricultura Biológica
O que é a Agricultura Biológica?
«A Agricultura Biológica é um sistema de produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às condições regionais. Isto é conseguido, sempre que possível, através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.»

Codex Alimentarius Comission, FAO/WHO, 1999
A Agricultura Biológica, também conhecida como «agricultura orgânica» (Brasil e países de língua inglesa), «agricultura ecológica» (Espanha, Dinamarca) ou «agricultura natural» (Japão) caracteriza-se por possuir uma base:

Ecológica

Baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações culturais, adubos verdes, consociações, luta biológica contra pragas e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade;

Baseia-se na interacção dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia indissociável, em que cada elo afecta os restantes;
Sustentável
Visa:

- manter e melhorar a fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar e minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de práticas agrícolas;

- reciclar restos de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando deste modo o uso de recursos não - renováveis;

- depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local. Assim, exclui a quase totalidade dos produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos alimentares para animais.
Socialmente responsável
A Agricultura Biológica une os agricultores e os consumidores na responsabilidade de:

- Produzir alimentos e fibras de forma ambiental, social e economicamente sã e sustentável;

- Preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais;

- Permitir aos agricultores uma melhor valorização das suas produções e uma dignificação da sua profissão, bem como a possibilidade de permanecerem nas suas comunidades;

- Garantir ao consumidor o direito à escolha, na medida em que os produtos de Agricultura Biológica não são irradiados nem geneticamente modificados (OGM), nem contêm resíduos resultantes da aplicação de pesticidas.

- Garantir ao consumidor, no caso dos produtos animais, que estes são produzidos respeitando princípios éticos, necessidades e comportamento natural da espécie, em regime extensivo ou semi-intensivo; são alimentados de acordo com a sua fisiologia, com produtos sãos, de preferência provenientes da própria exploração e produzidos em Agricultura Biológica (logo, os riscos de transmissão de doenças veiculadas pelos alimentos, como a BSE, são minimizados) e não recebem tratamentos de rotina com antibióticos (minimizam os problemas de resistência).


O CBEU
Cumprindo decisão dos três Fóruns de Pró-Reitores: Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias e Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Particulares, a Universidade Federal da Grande Dourados e a Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, coordenarão, com a participação de outras universidades públicas, comunitárias e privadas, o 4º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, a ser realizado em Dourados , de 27 a 30 de Abril de 2009.
O 4º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária reforça a política de ampliação da participação de um maior número de universidades, especialmente com a co-participação do Fórum de Extensão das Universidades Comunitárias e o Fórum de Extensão das Instituições Ensino Superior Particulares, representando o setor privado. O evento terá um caráter social, acadêmico e científico amplo, com interação social com a comunidade e apresentação de trabalhos sob a forma de pôsteres e comunicações orais, cursos e mesas-redondas, além de atividades culturais.

A temática escolhida para o evento – TECNOLOGIAS SOCIAIS E INCLUSÃO: CAMINHOS PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA é desafiadora. Mais do que um conceito, as Tecnologias Sociais representam um caminho possível para a melhoria das condições de vida das populações e, conseqüentemente, para a transformação social. Nesse sentido, amplificar essas iniciativas e torná-las mais conhecidas pela sociedade passa a ser um forte desafio para os diversos atores sociais. Principalmente se levarmos em conta que, por tratar-se de uma proposta inovadora de desenvolvimento, exige um processo participativo em sua estruturação e implementação. Muito do que a universidade já faz por meio da extensão pode certamente se caracterizar como TS e daí a necessidade cada vez mais se trabalhar com este conceito, difundi-lo e fazer com que a academia o absorva de fato.
Objetivos
Promover a difusão do conhecimento e o intercâmbio entre as Instituições de Ensino Superior, no que tange à consolidação e ampliação da extensão universitária comprometida com a transformação da sociedade brasileira e a inclusão social no País.
Divulgar a produção acadêmica, resultante das atividades de extensão universitária;
Contribuir para a reflexão teórico-metodológica sobre a extensão e a sua articulação com o ensino e a pesquisa;
Promover a análise crítica de experiências e formulações teóricas no campo da extensão sob o aspecto das tecnologias sociais e inclusão;
Estimular o desenvolvimento da pesquisa aplicada e o estreitamento das relações entre a pesquisa e a extensão;
Debater a integração entre Universidade e Sociedade, passando pelas relações com os movimentos sociais, empresas, organizações governamentais.

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4 comentários:

Carla M. disse...

oi Fernando, estou passando apenas para responder o comentário que fizeste no meu blog. voltarei com mais calma outro dia, quando não estiver numa lan house, mas no computador da minha casa, ok?!
então, sobre o Duas Faces da Lei, fiz um comentário brevíssimo num post anterior (está na primeira página ainda, dois abaixo do atual). Não sei se eles tem problemas em gravar juntos, nunca ouvi falar disso, mas confesso que também não sou uma grande curiosa quandos e trata de boatos do cinema. Não os procuro muito, rsrsrs, por pura falta de vontade mesmo. Gosto de filmes e às vezes por isso sei um pouco da vida de quem os protagoniza.
Adorei seu comentário e fique à vontade para aparecer mais em Dos crimes, bordados e vaidades. Será sempre muito bem vindo.
abraço,

Victor S. Gomez disse...

Obrigado amigo, sinto-me honrado com seu comentário. Abraços e sucesso.

Wander Veroni Maia disse...

Oi, Fernando!

Parabéns aos portugueses por disseminarem tal atitude ecologicamente correta. No interior, os agricultores já usam as minhocas para produzirem humus - que é um fertilizante natural para as suas plantações. Para a decomposição do lixo urbano é, com certeza, uma boa ideia.

Abraço,

=]
----------------------
http://cafecomnoticias.blogspot.com

O CLARO disse...

Caríssimos Carla, Victor e Wander, tudo bem?

Grato pelas valiosas visitas e comentários, pois é em nosso modesto blogue que empregamos nossa energia para oferecer o que há de melhor para o Povo brasileiro, pela Ética nas vidas pública e particular e pela Soberania do BRasil.

Lembrem:se:

O Claro sempre prestou bons serviços, ao contrário da transnacional, "a Claro que não!"

Ponto e pronto!

Saudações cívicas e retornem sempre que desejarem,

Fernando, O Claro

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